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Sueide Kintê, Raimunda Oliveira |
Tudo começou na reunião da foto acima. Estávamos eu (Sueide Kintê) e Iaracira Nascimento representando a organização do evento, já Raimunda Oliveira, Lígia Margarida e Edna Pinho falavam em nome do Movimento de Mulheres do Subúrbio – MMS. Convocamos esta conversa com intenção de ouvir delas sugestões de participantes para uma oficina de audiovisual que realizaríamos no bairro de Paripe, e, que teria como resultado final a construção de três matérias de TV. Mas, foi nessa conversa que descobrimos que nossa proposta de ação não contemplava a expectativa dessas mulheres no que tange o tema comunicação. A partir dali, o que era apenas uma oficina de TV passou a ser uma ação maior, dessa vez com quatro oficinas (Web, Tv, Rádio e Impresso). Aumentou também o número de pessoas beneficiadas - de 30 passamos para 70 mulheres. Foi desse jeito que o projeto Coisas do Gênero se transformou na Iº Jornada de Comunicação de Mulheres do Subúrbio. Foi bom termos nos reunido antes de pôr a mão na massa, porque ali entendemos que mais interessante do que fazer vídeos para aquelas mulheres era propiciar um ambiente descontraído e educativo para que as mesmas pudessem falar de si em diversificadas peças midiáticas. Naquele dia elas fizeram diversas sugestões, uma delas indicava que o tema da atividade mudasse de Direitos Humanos para Autonomia Feminina, e que, como resultado dessa formação, nós construíssemos um Plano de Comunicação com o objetivo de dar visibilidade às bandeiras do MMS em 2012. Elas pediram. Nós fizemos! O resultado você pode conferir nos posts abaixo. Agora, senta que lá vem a história...
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Raimunda Oliveira |
"Queremos dar mais visibilidade às coisas que já fazemos no dia-a-dia criando um plano de comunicação para fazer mídias que falem de nossa militância."
Raimunda Oliveira (Líder do Fórum de Entidades do Subúrbio)
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Lígia Margarida |
"Á pouco tempo escrevemos uma carta em repúdio à forma que nós mulheres do Subúrbio fomos tratada na Conferência Municipal de Mulheres e essa simples carta na web provocou uma repercussão bem grande. Nós queremos aprender a fazer melhor ações como essas."
Lígia Margarida (Psicóloga e educadora da ONG Renascer do bairro de Periperi)
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